quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Educação: Um iceberg diante do futuro




O
 trabalho de meus colegas no Colégio Estadual do Paraná – CEP – está sendo feito com maestria. Mesmo diante das adversidades, o CEP aparece na 4ª posição entre as melhores escolas públicas de 5º a 9º anos do estado do PR, conforme Índice Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), publicado pelo MEC, nesta quarta-feira (15). O índice é calculado com base no conhecimento dos alunos (Prova Brasil) e na taxa de aprovação. O Colégia ainda aguarda pelo resultado do Ensino Médio, que também deve ficar acima da média.

As escolas municipais e estaduais do Paraná, de maneira geral, estão bem colocadas no IDEB 2012, com percentuais  acima da média nacional.  Suas pontuações atingiram as metas tanto para séries iniciais (até o 4º. Ano), como para as séries finais (5ª. a 8ª. séries) e para o ensino médio. Porém, é preciso avançar. E para isso, é necessário e urgente pensar sobre a possibilidade da inclusão do modelo da ESCOLA INTEGRAL, para dessa forma ampliar a permanência do aluno na escola, que também deve estar preparada para melhor receber seus alunos, professores e funcionários, além de abrir suas portas para maior envolvimento e participação de pais e da sociedade como um todo.

É necessário que a escola seja antes de tudo um lugar seguro para seus protagonistas. Lá, as pessoas precisam sentir-se protegidas e ter ao seu alcance infraestrutura básica e necessária para o desenvolvimento das atividades que promovam o aprendizado e a sustentabilidade. Os estudantes precisam naquele espaço se envolver de forma ampla e diversificada com os estudos e também com ações que os promovam o esporte e a cultura.

É na escola devemos descobrir precocemente novos talentos. Mais que descobri-los, temos que valorizá-los e prepará-los para a vida que vai além da prática cidadã. Temos que estar também preocupados em formar pessoas com sucesso profissional, validado pela experiência e pela contribuição ao desenvolvimento social.

Temos também que formar futuros campeões dentro das escolas. Incentivar os alunos à prática de atividades esportivas, nas mais diversas modalidades. Só assim teremos a chance de sair de uma medíocre classificação em adventos Olímpicos, que mostram o quanto somos subdesenvolvidos perante outras nações.

Temos também que valorizar a criatividade e o talento de nossos estudantes, criando condições para que eles frequentem aulas de música, teatro, dança, desenho, pintura, moda, gastronomia, cinema, gravuras, e outras relacionadas à arte em geral. Assim, poderemos formar artistas, técnicos e outros profissionais envolvidos com a produção cultural em nosso país, para ofertar novas opções de lazer e entretenimento que promovam a educação e a unidade cultural. 

Falta ainda muito investimento para formação de cientistas. Pessoas que podem contribuir para soluções de problemas relacionados à saúde e uma melhor qualidade de vida. Pessoas interessadas pelo desenvolvimento tecnológico, que muito pode contribuir para progresso da nação em um mundo globalizado e competitivo.

Na escola temos que formar filósofos, sociólogos, antropólogos, economistas e principalmente professores. É lá que devemos estar preocupados com a formação em ciências humanas e sociais aplicadas, para então concorrer a um futuro mais humanizados e ficado em questões sociais que privilegiem homens e mulheres, crianças e idosos, para que a existência transcorra com mais dignidade.

Precisamos formar nas escolas pessoas que protejam nossas crianças; a flora e fauna que se perde em largas extensões territoriais da nação. Não podemos esquecer que são necessários profissionais que saibam contribuir para com o desenvolvimento e o avanço do país, motivados em transformar a infraestrutura do país, que precisa garantir a geração e fluidez de suas riquezas.

"Somos o seleiro do mundo". É nosso dever garantir o repasse de ensinamentos sobre as tecnologias aplicadas à agricultura e meios de transformação, para fomentar idéias que podem erradicar a miséria e, quem sabe, sustentar grandes populações famintas. Também há de se utilizar com sabedoria os recursos naturais, especialmente a Água necessária para a manutenção da vida na Terra. E por fim, criar providencias efetivas para 100% de cobertura em Saneamento Básico, para então falar em Saúde.

Tudo se inicio na relação professor e aluno dentro da escola. Dai a importante e necessária permanente capacitação e qualificação de professores para melhor ensinar, em uma estrutura adequada ao aprendizado.

Se existe orgulho por viver no país que possui: O maior estádio de futebol do mundo; A maior floresta do mundo; O maior rio do mundo; O melhor carnaval do mundo; O melhor e mais ágil sistema eleitoral do mundo, se nos falta educação de qualidade para o desenvolvimento social, de infraestrutura e de tecnologia. Que o sonho então seja para um Brasil que tenha a Melhor Educação do Mundo.

Temos SIM que valorizar o professor com melhores salários, mas, o professor também tem que se valorizar pelo estudo contínuo, demonstrado por interesses permanentes ao aperfeiçoamento e a produção cientifica, e, em decorrência disso, ser então recompensado por melhores salários.

Repensemos sobre o "jeitinho brasileiro" como uma "chaga" desta sociedade. Este jeito confundido com criatividade e oportunidade, mas que mascara a busca por vantagens individuais. A luta busca passa pela mudança da mentalidade de toda a sociedade, que ainda é machista e preconceituosa, por incentivo que pode começar dentro dos lares, nos seios da família brasileira.

Reivindicar por melhores salários é apenas a ponta de um Iceberg que mantém submerso ações que poderiam transformar o sistema de educação brasileiro. Enquanto isso, ficamos à deriva em águas turbulentas que necessitam de ações para traspor um imenso gigante que nos impede de chegar a um porto seguro, onde tudo começou.


Temos que continuar otimista e otimista continuarei também professor.


SERGIO LUIZ ZACCARIA
Professor e Coordenador de curso do Colégio Estadual do Paraná.

Abaixo você acompanha o resultado do IDEB 2011 publicado pelo MEC nesta quarta-feira 15 de agosto de 2012. Link: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/08/15/confira-as-melhores-escolas-publicas-do-estado-do-parana.htm.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Sobre o Amor...

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.

Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém".

(John Lennon)

Obrigado minha amiga Letícia!
FELIZ DIA DOS NAMORADOS - 12 de junho de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

DOR NA SOLA DOS PÉS (Fasceíte Plantar)


Dores nas solas dos pés são mais comuns em pessoas entre 30 e 50 anos


A fáscia plantar é um tecido espesso que reveste toda musculatura da planta do pé. Ela tem origem no calcanhar (osso calcâneo) e percorre toda a região plantar até chegar à base dos dedos.

Fasceíte ou fascite plantar pode ser definida como a inflamação da fáscia plantar.

Essa inflamação é comum em pessoas entre a terceira e quinta década de vida, sendo a lesão mais comum da planta do pé e uma das principais lesões em corredores, representando 20% das lesões esportivas. Sua causa é multifatorial, porém pode ser didaticamente dividida em três fatores:

- Fatores anatômicos: alterações posturais, pé plano (chato), pé pronado, pé cavo e diferença de comprimento de membros inferiores;

- Fatores biomecânicos: encurtamento dos músculos da panturrilha (tríceps sural), diminuição da força dos músculos flexores plantares e intrínseco dos pés, obesidade ou súbito aumento de peso e traumas locais;

- Fatores ambientais: erros de treinamento, aumento de treinamento com súbita sobrecarga de velocidade, intensidade e duração de treinos e corrida; corrida em aclives e terrenos irregulares, calçados inadequados e alongamento insuficiente.


O diagnóstico é realizado através de avaliação física, queixas do paciente, palpação da região e exames de raios-X, ultrassom e ressonância magnética.

Entre os pacientes afetados, são comuns relatos de dor irradiada do calcâneo até a base dos dedos, dor intensa ao primeiro apoio matinal do pé no chão e dores durante a deambulação (marcha do dia a dia).

Geralmente a fasceíte (fascite) plantar começa como uma dor leve ou sensibilidade na área da planta do pé próxima ao calcanhar que, gradualmente fica mais intensa e severa.

A fisioterapia tem papel fundamental no tratamento e prevenção da fasceíte (fascite) plantar e de suas complicações, sendo o esporão de calcâneo a principal delas.

Todo programa de fisioterapia para o tratamento e prevenção da fasceíte (fascite) plantar visa à diminuição da dor, controle do processo inflamatório, orientações e reequilíbrio muscular através de alongamento e fortalecimento.

Dica: Aos primeiros sinais de dores na região plantar do pé, procure um profissional para uma completa avaliação e o correto diagnóstico e tratamento, só assim você terá condições de realizar suas atividades esportivas sem maiores complicações.


VEJA MATÉRIA PUBLICADA EM
31 JAN 2010

DOR NA SOLA DOS PÉS
(ALGUMAS SUGESTÕES PARA EVITAR A DOR NOS PÉS)
Postado por ROBERTO QUINTANA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Como Cuidar do seu Betta


O Betta splendens, ou simplesmente betta, é um dos peixes mais populares do mundo. Esse peixe magnífico é resultado de uma mutação genética proporcionada pelo homem. O betta selvagem, encontrado na natureza, em nada lembra o peixe colorido e com caudas enormes e eriçadas que conhecemos.

O betta tem comportamento extremamente agressivo com peixes de sua espécie, o que lhe confere o apelido de "peixe de briga". Ele tem de viver isolado de outros peixes. Algumas pessoas colocam esse tipo de peixe em rinhas onde é apostado dinheiro em brigas de betta. Geralmente, morrem os dois oponentes.

Seu habitat é sempre com pouca ou nenhuma movimentação na água, pouco oxigênio e sem obstáculos que o impeçam de ver outros machos oponentes. Por não precisar de equipamentos, o custo do betta e de sua manutenção é baixo. Esse peixe é extremamente resistente e pode viver vários anos, desde que seu dono tenha os cuidados adequados com sua alimentação e manutenção da água da beteira ou aquário.

O aquário do Betta ou beteira
Utilize aquários pequenos, próprios para o betta, comumente chamdos de beteiras. Nas lojas do ramo você encontrará diversos tamanhos e modelos, prefira os de vidro plano e com mais de 2 litros, quanto maior melhor, pois terá mais espaço para ele, a água fica mais limpa por mais tempo e também, se preferir, você pode instalar um filtro externo e/ou um termostato com aquecedor mais facilmente.

Escolha um local
Pode ser na cabeceira da cama, na mesa de seu escritório, na cozinha, na sala, no banheiro, enfim, em qualquer lugar, desde que não fique sob luz direta do sol (para evitar que o peixe cozinhe), frio excessivo, chuva, cheiros muito fortes, especialmente tinta ou qualquer outro produto químico, fumaça, gordura ou qualquer outra condição que não lembre os ambientes já sugeridos.

A hora de soltar o peixe no aquário
É muito simples. Basta colocar água da torneira no aquário do betta (mais conhecido como beteira), deixando espaço para a água que já está no saquinho do betta, e pingar algumas gotas do condicionador de água (AquaSafe).

Atenção: não pingue qualquer tipo de medicamento sob pretexto de evitar doenças. Ninguém toma remédios se não estiver doente. Após colocar a água e pingar o condicionador, coloque o saquinho com o peixe dentro da água, mas sem deixar que o peixe se solte. Apenas deixe entrar um pouco da nova água no saquinho. Após 15 ou 20 minutos, solte o peixe com água e tudo no aquário.

A alimentação
Procure adquirir o melhor e mais completo alimento para o seu peixe.
Existem várias marcas excelentes no mercado (Tetra Blood Worms, Tetra BettaMin, Tetra Min Granules, Tetra Floating Mini Pellets, ProBetta Show).
Não alimente o novo peixe no mesmo dia de sua chegada.
Normalmente, este se encontra estressado e, por isso, um pouco arisco. Nessas condições, o peixe normalmente não procura alimento. Deixe para o dia seguinte. Jogue de 1 a 3 floquinhos ou grãozinhos e observe a reação do peixe. Se ele comer os três rapidamente, jogue mais uns 4 floquinhos e aguarde. Faça isso uma ou duas vezes ao dia.

Em alguns casos, mesmo no segundo dia, o peixe não come. Isso pode não ser sinal de problema, mas fique bastante atento a sinais de pintas brancas, manchas ou aspecto empoeirado do animal. Perda de coloração em determinada parte do corpo ou descamação podem ser sintomas de alguma doença. Nesse caso, procure um lojista de sua confiança, o mais rápido possível, e exponha o problema. O tempo que você demora para perceber alterações em seu betta e tomar uma atitude é que determina a sobrevivência de seu peixe.

Não superalimente seu betta. Em geral, ele precisa de 2 a 4 pequenas pitadas de alimento para se sentir saciado. Bettas maiores podem ter necessidade de um pouco mais de comida. Use o seu bom senso para dosar as refeições. O importante é que o alimento seja sempre oferecido em pequenas pitadas, e nunca de uma vez só. Dessa forma, evitamos o desperdício e não sujamos a água, no caso de a fome do betta ser menor do que a quantidade de alimento oferecida por você. Podemos também fracionar a alimentação em dois períodos (manhã e noite, por exemplo). O importante é nunca exagerar nem deixar sobrar alimento, pois, como a beteira não possui filtro, a ração irá apodrecer e prejudicar a qualidade da água, o que pode provocar uma doença no animal. Quando seu peixe não comer tudo o que você jogou, retire com uma rede os restos de alimento o mais rápido possível.

Alguns bettas estão acostumados a se alimentar de alimento granulado, comum no mercado. Eles são usados por alguns criadores e distribuidores de betta, por serem mais baratos. Por isso, pode ser que seu peixe leve algum tempo para se acostumar com o gosto de outra ração, e então passe a pegar o alimento e cuspi-lo repetidamente. Não se preocupe. O betta é um peixe muito resistente e pode ficar muitos dias sem comer, o que não irá causar nenhum prejuízo para a sua saúde. Continue insistindo por mais uma semana ou pouco mais. Certamente ele irá se acostumar.

E cuidado com rações de "bolinha" sem rótulo, pois podem não serem específicas para seu peixe betta e ainda lhe fazer mal.

A manutenção
É preciso trocar a água da beteira uma vez por semana ou a cada 10 dias, pelo menos.

Procedimento: tire cerca da metade da água da beteira e coloque em um copo ou recipiente. Em seguida, pegue seu betta com uma redinha apropriada e coloque-o nesse recipiente. Não o pegue com a mão, pois isso pode machucá-lo ou estressá-lo. Jogue fora o restante da água da beteira e lave bem o cascalho do fundo, eliminando todos os detritos. Encha o aquário até a metade, pingue algumas gotas de condicionador de água e aguarde cinco minutos. Certifique-se de que a temperatura da água nova não esteja muito diferente da água da beteira. Então jogue a água do recipiente e o peixe de volta ao aquário.

Evite trocar toda a água do aquário. Assim você evita choques de pH e de temperatura em seu peixe, aumentando a resistência dele a doenças e problemas futuros.

Outros itens que podem ajudar a facilitar sua manutenção são um sifão (Ultra GravelVac slim jr.) e um limpador magnético (Mag-Float mini) bem pequenos.

Clique ao lado para ver mais itens de Limpeza e Manutenção .
Os cuidados
Preste atenção na temperatura do aquário toda vez que o clima variar muito em sua cidade. Temperaturas acima dos 30 graus e abaixo dos 22 graus são preocupantes. Variações maiores que dois graus num dia também. Para evitar problemas, escolha um dos locais indicados por nós para colocar sua beteira.

Mesmo assim, pode ser que você se depare com temperaturas baixas. Nesse caso, compre um pequeno aquecedor. Existem aquecedores de 1W, 2W e 5 watts, para aquários à partir de 5 litros você já pode utilizar um termostato com aquecedor, que é automático. Para os bettas, é usado algo em torno de 0,5 a 1 watt por litro. Mas fique atento: se a temperatura subir demais, pode matar seu peixe. Você deve observar seu betta diariamente. Perda de apetite, manchas ou pintas na pele podem ser sinais de doenças. Ao menor sinal de problema, ligue para o lojista de sua preferência e esclareça tudo o mais rapidamente possível.

Para medir a temperatura você pode precisar de um termômetro, dê uma olhada no link anterior para ver as opções disponíveis.

Medidas de emergência
Crianças muito novas e pessoas mal orientadas são os maiores perigos para a saúde de seu aquário. Eventualmente podem despejar quantidades exorbitantes de alimentos no aquário e, por conseqüência, fazer com que a água apodreça.

Nesse caso, o procedimento é o mesmo que usamos quando recebemos o peixe. A única diferença é que, dessa vez, a água antiga não é aproveitada.

Tire o peixe da beteira e coloque-o, com um pouco de água velha, em outro recipiente. Troque toda a água do aquário, lave tudo, encha o aquário novamente, coloque algumas gotas de condicionador de água e deixe o peixe se adaptar à nova temperatura. Coloque-o novamente no aquário.

Os riscos desse procedimento são maiores, mas não há nada melhor a fazer, a não ser que você tenha em casa um outro aquário já equilibrado, desde que este não seja destinado a discos ou ciclídeos. Se este for o seu caso, use 100% da nova água desse aquário. Você também pode usar dessa água sempre que fizer trocas parciais em sua beteira. Nesse caso, o uso de um condicionador de água é desnecessário.

Uso de medicamentos
Evite ao máximo usar medicamentos na beteira. Só faça isso quando for imprescindível. Dilua o medicamento em um litro de água para evitar problemas de overdose. Pode-se utilizar um bactericida e fungicida, como o BettaFix ou o Bactericida e Fungicida, que têm amplo espectro e curam a maioria das doenças que acomentem os peixes Betta.

Outros bettas
Infelizmente, os bettas são muito agressivos com peixes da mesma espécie. Por isso, não podem ser mantidos em grupo, nem com fêmeas. O que pode ser feito é manter várias beteiras com bettas. Se você colocar um próximo ao outro, verá que irão ficar eriçados, projetando-se contra o vidro na tentativa de conseguir atingir o outro betta. Com isso, você consegue fazer com que seu peixe se exercite um pouco e que mostre todo o seu esplendor. Faça isso por uma ou duas horas por dia. Isso não causa maiores problemas ao seu betta. Porém, mais tempo do que isso pode ocasionar estresse em seu peixe. Um espelho também pode ser usado para que seu betta pense que está olhando para um rival.

Fêmeas
As fêmeas de betta são muito menos agressivas. Podem ser mantidas em grupo e, dependendo do caso, até com outros peixes comunitários. Como as fêmeas de betta não são tão atraentes quanto os machos, não são muito procuradas pelos aquaristas, a não ser para reprodução.

Reprodução
Se você deseja reproduzir bettas, procure um criador experiente ou revistas especializadas. A reprodução dos bettas é simples, divertida e sempre dá resultados bem razoáveis.

Clique aqui para ver um guia a esse respeito no site da Era de Aquários.

Ah sim, não se preocupe se aparecerem pequenas bolhas (tipo uma espuma) na superfície da água, pois isso é simplesmente um ninho de bolhas de ar que o betta macho faz quando está na idade de acasalamento. Isso é sinal de saúde do seu betta.

Aquários comunitários
Os aquários comunitários não apresentam as condições que o betta precisa para sobreviver. O risco de perder um betta num aquário comunitário é de quase 100%, pois os outros peixes podem atacá-lo. O betta é agressivo apenas com peixes de sua própria espécie. Com outras espécies, ele é inofensivo. A movimentação excessiva na água, a profundidade e outros fatores podem matá-lo em questão de horas.

FONTE: http://www.aquabetta.com.br/index.php?pag=noticia&n_cod=10&n_tipo=Dicas